
O vereador Toninho de Souza (PDT) protocolou na sessão desta terça-feira (25-05) um requerimento pedindo a convocação do atual secretário municipal de Esportes, Cidadania e Guarda Municipal, vereador licenciado Néviton Fagundes (PRTB), para comparecer na Câmara
Municipal nas próximas sessões. O parlamentar quer saber qual é a real situação da pasta diante de comentários sobre suposto calote dado pelo ex-secretário de Esportes, o ex-vereador Aurélio Augusto e ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e pré-candidato ao governo do Estado, a integrantes da Associação Cuiabana de Vôlei, que representou a capital na Superliga Nacional de Vôlei masculino.
Toninho de Souza como outros parlamentares quer saber se houve uso do dinheiro do orçamento da Secretaria Municipal de Esportes na equipe de vôlei, criada sob alegação de fazer parte do projeto olímpico para 2016 quando o Rio de Janeiro irá sediar os Jogos Olímpicos. De acordo com o líder do PDT na Câmara Municipal, Aurélio Augusto e Wilson Santos deixaram seus respectivos cargos sem pagar inúmeros fornecedores do time como restaurantes, empresas áreas, lojas de materiais esportivos entre outros. Pelos comentários, a dívida pode chegar a R$ 3 milhões de reais.
Para Toninho de Souza, o atual secretário da pasta Néviton Fagundes é quem pode esclarecer melhor a denúncia de calote a jogadores, treinador e membros da comissão técnica, uma suposta má aplicação de recurso público e calote na praça.
“O que não pode ocorrer é ignorar uma denúncia séria, comprometedora e fingir que nada está acontecendo. Trata-se primeiro do nome de Cuiabá que está em jogo, já que pessoas de outros estados vieram trabalhar aqui e deixaram de receber. Outra é que há desconfiança de má aplicação de dinheiro público, pois a prefeitura sob gestão de Wilson Santos deixou de investir em projetos sociais para bancar apenas uma modalidade esportiva. Vejo uma inversão de valores, já que Cuiabá tem milhares de crianças carentes de tudo, em especial de atividades esportivas", disse Souza.
O vereador do PDT ressalta que a situação foge da normalidade, pois o próprio Néviton Fagundes reclama que não há dinheiro para se comprar uma bola e muito menos uma rede de qualquer modalidade esportiva. Segundo Toninho de Souza, se não há a verba para se investir na área, a Secretaria de Esportes, Cidadania e Guarda Municipal tem que deixar de existir, 'pois não está cumprindo com a sua função social'.