quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Umidade baixa para 20% e Grande Cuiabá entra em estado de alerta

A coordenadoria da Defesa Civil em Várzea Grande alerta a população da Grande Cuiabá para a baixa umidade relativa do ar. Entre segunda e quarta-feira, a umidade estará na media de 20% - considerado critico. O coordenador da Defesa e comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Alonso Lemes, esclarece que o alerta esta na media e não no pique, que é o ponto mínimo.

“Estamos em nível de alerta e não há necessidade de dispensa de aulas, uma vez que no pico de menor umidade, que é no horário do meio dia as 14h, os estudantes estão em casa ou nas salas de aula”, frisa. Ele acrescenta que a Defesa Civil recomenda que as pessoas se hidratem ao máximo. As queimadas urbanas, a fumaça aumentam a sensação de calor causando problemas respiratórios.

No período noturno é indicado a utilização de bacias com água e com toalhas molhadas, aumentando a umidade. “O ideal é a utilização do umidificador de ar, que mantém a umidade num bom nível”, completa.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Meteorologia, o ar seco e quente ainda predomina no centro-oeste, a baixa umidade do ar impede a formação de nuvens e a ocorrência de chuva. É necessário ter atenção neste período, pois, a umidade do ar interfere muito no estado de saúde da população, podendo agravar sérios problemas.

Os principais efeitos da baixa umidade são: secura na garganta e nos olhos, problemas respiratórios, complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, irritação dos olhos, entre outros.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lei Maria da Penha completa quatro anos

No último sábado (07/08), a lei Maria da Penha completou 4 anos, momento marcante pois foi quando entrou em vigor o mecanicismo para coibir a violência contra a mulher. Em sete de agosto de 2006 o código penal foi alterado, punindo severamente os agressores que forem pegos em flagrante, podendo ter a prisão preventiva decretada.

Antecedendo a instauração da lei Maria da Penha o agressor só poderia ser punido, após chegar a vias de fato, ou seja, cometer agressão física a sua companheira. As ameaças eram tratadas como faltas menores e não eram suficientes para que o agressor fosse para a prisão ou afastado do lar.

A medida também alterou a Lei de Execuções Penais ao permitir que juízes obriguem o agressor a comparecer a programas de recuperação e reeducação. As investigações também ganharam em detalhes, com depoimentos de testemunhas.

De acordo com a Lei Maria da Penha, uma vez constatada a violência doméstica, de imediato o juiz poderá aplicar ao agressor medidas de proteção da mulher, como suspensão ou restrição do porte de armas e afastamento do lar. O acusado também poderá ser proibido de manter contato ou se aproximar da mulher e de seus familiares e amigos (fixando um limite mínimo de distância entre ambos) e de freqüentar determinados lugares "a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida", segundo prevê a lei.


Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.

Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica.

No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.

Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais.

Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.

Em caso de emergência disque 190 pois estão aptos a prestar socorro

Já o serviço de denúncia 180 ( Central de Atendimento à Mulher) é específico para receber queixas de violência doméstica contra-há mulher e em nossa região pode ser utilizado como central de informação e orientação

Nunca sofra violência calada denuncie 190/ 180