A prefeitura de Cuiabá demitiu 55 dentistas de Cuiabá. Para o presidente do Sindicato dos Dentistas de Mato Grosso (Sinodonto), Gustavo Oliveira, a medida é uma retaliação à greve, que já dura mais de 100 dias. Ele lembra que o prefeito Chico Galindo (PTB) havia prometido não demitir nenhum profissional e que, por isso, a classe foi pega de surpresa. "Estão fazendo isso como forma de retaliação. O prefeito tinha prometido não demitir ninguém antes de realizar concurso", argumenta Gustavo.
Segundo ele, não há uma reunião ou contato com Galindo há pelo menos três semanas. As demissões teriam ocorrido para respeitar um Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público, que obriga a prefeitura a realizar concurso e eliminar os contratos temporários. "Faltam profissionais. Ele (Galindo) não poderia ter demitido os dentistas sem realizar o concurso", defende o sindicalista.
Prevendo que a prefeitura realizou as demissões apenas como forma de retaliação, Gustavo avisa que se houver novas contratações o sindicato vai agir. Ameaça, inclusive, acionar os colegas que aceitarem trabalhar na prefeitura junto à Comissão de Ética. "Não vamos permitir a recontratação de dentistas e os colegas que ocuparem as vagas deixadas vão ser penalizados", avisa, numa referência às regras estabelecidas no Código de Ética da classe que proíbem os dentistas a aceitarem ser contratados para substituir colegas demitidos devido a retaliação.
A greve dos cirurgiões se arrasta há meses e parece estar longe de ter um fim. Eles cobram melhores salários e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Enquanto não há uma solução para o impasse, a população só tem acesso ao serviço de urgência e emergência, realizado nas policlínicas, pronto-socorro, serviços especializados e no Programa Saúde da Família. O prefeito Chico Galindo e o secretário de Saúde Maurélio Ribeiro foram procurados para falar sobre o assunto, mas não foram localizados.
Segundo ele, não há uma reunião ou contato com Galindo há pelo menos três semanas. As demissões teriam ocorrido para respeitar um Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público, que obriga a prefeitura a realizar concurso e eliminar os contratos temporários. "Faltam profissionais. Ele (Galindo) não poderia ter demitido os dentistas sem realizar o concurso", defende o sindicalista.
Prevendo que a prefeitura realizou as demissões apenas como forma de retaliação, Gustavo avisa que se houver novas contratações o sindicato vai agir. Ameaça, inclusive, acionar os colegas que aceitarem trabalhar na prefeitura junto à Comissão de Ética. "Não vamos permitir a recontratação de dentistas e os colegas que ocuparem as vagas deixadas vão ser penalizados", avisa, numa referência às regras estabelecidas no Código de Ética da classe que proíbem os dentistas a aceitarem ser contratados para substituir colegas demitidos devido a retaliação.
A greve dos cirurgiões se arrasta há meses e parece estar longe de ter um fim. Eles cobram melhores salários e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Enquanto não há uma solução para o impasse, a população só tem acesso ao serviço de urgência e emergência, realizado nas policlínicas, pronto-socorro, serviços especializados e no Programa Saúde da Família. O prefeito Chico Galindo e o secretário de Saúde Maurélio Ribeiro foram procurados para falar sobre o assunto, mas não foram localizados.
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