quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pirataria de produtos ópticos coloca em risco a saúde da população e gera prejuízos aos empresários de capital.


A pirataria de produtos ópticos foi um dos temas abordados nesta quinta-feira, 07, na Câmara Municipal da Cuiabá, durante a tribuna livre. Paulo Salem, representante do Conselho Regional de Ótica e Optometria (CROOM), levou ao conhecimento dos parlamentares a pratica ilegal da comercialização de óculos de sol, óculos de Grau e lentes realizada pelos camelos e vendedores ambulantes da capital.

Salem alerta que cerca de 80% dos óculos que circulam hoje na cidade são oriundos de pirataria, o que gera problemas graves a saúde da população, pois estão fazendo uso de um produto sem prescrição médica, os quais não possuem garantia de qualidade. Aparentemente “iguaizinhos” aos modelos originais, os óculos “genéricos” são baratos, mas escondem o grande mal que podem causar à visão, aumentam de forma significativa as chances de doenças oculares de seus usuários.

Outro fator apontado pelo representante do CROOM é o prejuízo causado no comercio ótico, pois as vendas diminuíram. “Além do prejuízo gerado com a queda nas vendas dos nossos produtos, sofremos com a fiscalização, pagamos nossos impostos, agimos dentro das condutas exigidas pela vigilância sanitária, temos alvará e quando cobramos providencias a serem tomadas para deter a pirataria sofremos retaliações por parte dos fiscais”. Denuncia Paulo Salem.

“A saúde da população não pode ser colocada em risco e muito menos permitir que os comerciantes, que agem em conformidade com a lei sejam punidos. Neste caso cabe ao município averiguar o ocorrido junto ao sistema de vigilância sanitária, fazendo valer a lei n° 4450/03 que é direcionada ao setor óptico”. Enfatizou o Vereador Toninho de Souza, se comprometendo em apoiar a causa.

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